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Morfologia- Tipo 1

Morfo 1, envolve pacientes com chaves de oclusão dentária de Angle I, onde a cúspide mésio vestibular do molar superior encontra-se no sulco central do molar inferior e a cúspide do canino superior localiza-se á mesial do canino inferior. Seu padrão facial é mesocefálico, bases ósseas equilibradas e, normalmente, associados a discrepância de modelo na região anterior dos arcos, por motivos de hábitos parafuncionais ou atípicos que comprometem a musculatura perioral ou ainda, por variação no Índice De Bolton. As tendências de rotação mandibular são neutras ou posteriores, onde o transpasse horizontal não é muito acentuado, podendo o transpasse vertical estar ligeiramente aumentado, necessitando, assim, de aumentos do AFAI, quer por mecânicas intrusivas ou descompressão da região condilar, através de placas oclusais ortopédicas.

Caso A - Padrão I

Paciente na fase do “patinho feio”, com diastemas anteriores em dentadura mista e hábitos de deglutição atípica. Foi trabalhado o aparelho ortopédico funcional  “As”  1 (Andreoli System ), com impedidores de língua e lábios (bumper), associado a leve expansão maxilomandibular. Note que com o tripoidismo dental, entre os incisivos e molares, em fase intermediária, promove a correção fisiológica da  curva de Spee com o crescimento vertical dos pré molares, faltando apenas o canino superior ocluir, em fase mais avançada. Tratamento realizado em 2 anos, com paciente em pico de crescimento puberal.

Caso B - Padrão I

Relação de classe I de caninos decíduos e molares permanentes, mas com sobremordida e giroversão dos laterais superiores, em paciente em desenvolvimento. Sua rotação mandibular era neutra e seu potencial de desenvolvimento tecidual bem baixo (CPCNT-2). Foram utilizados os aparelhos Placa Planas associado com mecânica fixa posterior, para fechar os espaços posteriores resultantes de uma discrepância de Bolton. O transpasse vertical ficou excelente com o equilíbrio das chaves para uma mastigação funcional, associando os torques posteriores de pré-molares e molares. Observe o crescimento vertical de pré molares (flutuação). Neste caso não foi necessário intruir dentes.

Caso C - Padrão I

Este caso demonstra uma alteração de direção de rizogênese do incisivo lateral inferior direito (42), que atrapalhava a erupção futura do canino e primeiro pré molar do mesmo lado da arcada, associada a uma discrepância ósseo dentária, que ficaria clara num futuro próximo. A diferença de erupção dos primeiros molares permanentes (16 e 46) também é interessante de observar. Foi utilizado um princípio da T.I.C (Terapia Integrada e Conjugada) com a expansão do aparelho ortopédico Placa Planas, exodontia do 83, 84 e tracionamento ortodôntico do 42 com forças leves. Estas ações foram realizada em conjunto dos dois aparelhos. O escudo labial do aparelho móvel (bumper) auxiliou no controle da tensão do músculo orbicular inferior e tracionou o periósteo para neoformação óssea.Veja como os 4 incisivos ficaram verticalizados na base óssea mandibular.

Caso D - Padrão I

Paciente adulta com atresia maxilomandibular e alterações de inclinação radicular e mordida cruzada na região do canino superior direito (13) e agenesia do 35. A utilização da Ortopedia Funcional para expandir, controlando os incisivos inferiores,e evitar a mandíbula para projetar para anterior, associada a integração dos braquetes do Sistema Andreoli Simplex, da primeira geração, conseguiu um resultado satisfatório no novo engrama oclusal estabelecido. Foram também utilizadas lixas para leves “slices” nos dentes mandibulares para que todos os dentes encaixassem no novo formato de arco determinado.

Caso E - Padrão I

Situação clínica de difícil tratamento, com paciente de 13 anos, apresentando características oclusais variadas como: atresia maxilar, com falta de espaço para caninos, mordida aberta e biótipo dólicofacial, inclinação do plano oclusal, hábito de interposição lingual lateral e molares girovertidos, embora estavam em classe I. Foi utilizado o aparelho “AS-7 Standart” (Sistema Andreoli) de Ortopedia MecânoFuncional (O.M.F.), para expansão maxilar moderada em “V”, associada com uma placa encapsulada inferior, com tornilho central.  Após a expansão os molares superiores foram girados e controlados verticalmente com uma BTP (Barra Transpalatina) e foram integrados braquetes de Ricketts slot. 0.22 (Aditek), com alternância do Sistema de “baixa fricção” e o Sistema de ligaduras elásticas tradicionais. Elásticos verticais são utilizados para finalizar o caso. Por meio da T.I.C. a situação clínica melhorou muito, sem a necessidade de exodontias dentárias.